Quem somos Localização Fale Conosco Mapa do Site Indique um amigo Carrinho

O conteúdo desta página requer uma versão mais recente do Adobe Flash Player.

Obter Adobe Flash player

Seat Mobile do Brasil
Deficientes físicos sofrem com falta de adaptação do transporte público

Para os deficientes, usar ônibus, Metrô e trem em São Paulo pode ser complicado. O Anda SP acompanhou a viagem de transporte público da professora Eliane Cristina Correa, que usa cadeira de rodas.

Eliane é moradora do Grajaú, na Zona Sul da capital, e treina tênis de mesa na Praça da Árvore, também na Zona Sul. Estar na mesma região não significa necessariamente estar perto: a distância percorrida é de mais de 20 km.

O caminho começa cedo. “ Acordo 4h da manhã para, no máximo, 5h10 estar saindo de casa”. Eliane não tem carro e, para chegar ao destino, precisa pegar dois ônibus ou usar o trem e o Metrô.

Quando vai de ônibus, a professora não pode se atrasar. “Tem vários que fazem o caminho, mas não são todos que tem acessibilidade”. São Paulo tem hoje pouco mais de 9,3 mil ônibus adaptados. Isso representa 62% da frota da cidade.

A professora deixou passar três ônibus que iam para a Praça da Árvore porque não eram adaptados. Ela só conseguiu embarcar no quarto que passou pela Avenida Belmira Marin, mas não foi fácil. “A calçada não é nivelada, aí depende da boa vontade do cobrador, de alguém que está do lado para poder auxiliar. Foi o que aconteceu hoje. Isso atrapalha muito”, diz.

No dia seguinte, Eliane fez o mesmo caminho usando trem e Metrô. Das 89 estações da CPTM, 38 são adaptadas - menos da metade do total.

A Estação Grajaú, onde Eliane embarcou, é uma das adaptadas. Tem elevador e funcionários para ajudar os deficientes. No Metrô, ela também não teve dificuldade. As 64 estações e os 164 trens do Metrô são acessíveis às pessoas com deficiência.

“Em termos de acessibilidade, o segundo dia foi melhor. O trem e o Metrô têm mais acessibilidade, têm mais o suporte humano mesmo. Com relação ao ônibus, falta esse recurso humano. Também falta a questão da acessibilidade mesmo. As calçadas não estão niveladas, a plataforma do ônibus não está de encontro, então isso torna o embarque mais difícil, tanto o embarque quanto o desembarque”.

Fonte:   G1 - São Paulo
 
<< Notícias